quinta-feira, 28 de janeiro de 2010




Foto: minha cara de quem passa fome, foi o melhor que pude fazer.


Quem Foi A Pátria que Te Pariu?






E mais uma vez o sentimento de revolta se apossa de mim. Cada vez mais. Ah, eu não queria isso pra mim.
Bom, acho que eu queria sim. Até mesmo por quê, me revoltar é o mínimo que eu posso fazer. Me revoltar com tudo isso que acontece e com a minha falta de ação. Minha e de quase todas as pessoas.
É, o discurso político-social-hipócrita continua. Porque eu simplesmente não consigo me conter.

“O Haiti não é aqui, mas é Vigário Geral logo ali.”

Cara, acorda! O filho da puta, porque é isso que essa pessoa é, vai adotar um moleque de lá, mas pro moleque daqui ele só da desprezo. E no máximo, quem sabe, porrada.
Esmola é indigno, sai dessa. A gente tem que dar dignidade, não esmola.

A mudança tem que ser de dentro pra fora. Tem que resolver o daqui pra depois tentar resolver o de lá. Problema + Problema. A equação só pode ter como resultado ‘zero’ ou um número negativo.
Eu entendo (entendo assim, não concordo) que os senhores loiros e capitalistas do primeiro mundo não queiram adotar o menor preto e pobre que é vitima de catástrofe no Haiti, que antes já era miserável. Eeeeentretanto, o Brasil não tem condições.
Onde comem um comem dois, é? Não sabia que i Brasil tinha tanto Jesus de Nazaré.
Irmão, a realidade dói. Está cheio de orfanato no Brasil. Os orfanatos, olha só a coincidência, estão cheios de pobres, negros e vitimas de catástrofes.
Vista a SUA camisa. Nunca vi flamenguista torcer pra fluminense em FlaxFlu. Ok, isso não é jogo, mas o país do futebol é a sua pátria. SUA.
Estamos quase todos realmente preocupados com o Haiti e querendo ajudar. Mas tem que ser do jeito certo.

“O Haiti não é aqui, mas é Vigário Geral logo ali.”