sexta-feira, 25 de dezembro de 2009


Eba, é Natal e todo mundo se ama pra sempre. ¬¬'


Por que as pessoas são tão más? É, eu já começo com uma pergunta. Digo, por que a crueldade sempre ultrapassa todas as barreiras? Por quê?

Está escrito nos olhos de cada um que a vida do outro não importa. As pessoas se acostumaram com atrocidades. E eu não falo de meninos com agulhas no estômago, embora isso seja um absurdo. Eu falo de guerras. De matar pessoas a sangue frio. Milhões de pessoas.

Eu sempre falo de valores, hipocrisia, essas coisas. Mas deixar um mundo todo morrer?! Ou melhor, vários mundos, porque cada um é um mundo diferente. É demais pro meu coração. Ah, não é sentimentalismo. É deixar de ser apenas humana. Eu tenho vergonha de dizer que ter sentimentos é ser humana, afinal, a humanidade é o caos.

Caos. Eu tenho repulsa cada vez que vejo a brutalidade dando o ar de sua graça. Senhoras e senhores, chegamos ao fim. Apocalipse, 2012, etc, que bobagem. Eu não preciso esperar pelo pior.

Tudo de ruim que a natureza quis passar, passou por meio de nós. Ela não precisa fazer rebelião jogando o mar em cima das cidades e com vulcões entrando em erupção a cada cinco minutos.

Nossa falta de caráter, amor, compaixão e encantamento por qualquer coisa além de nosso umbigo já é o apocalipse. Sentar e chorar não adianta mais. Fazer o que...


É que é tão legal ver e não fazer nada, né?

"A humanidade acha mais normal ver dois homens segurando armas do que dando as mãos."
(não foram exatamente essas as palavras, mas é isso aí)

domingo, 29 de novembro de 2009





Sei lá, isso aí apareceu.
Não é pra ninguém em especial... apenas apareceu.


Come back


Que o horror seja breve.
Que o momento seja esse.
E que por mais que a gente pense,
Simplesmente a gente faça.

Que a noite que cai não tombe no chão
E que a luz que bate não machuque.

Tudo o que você podia fazer para me machucar você já fez.
Tudo o que você podia fazer para me recuperar você já fez.

Sempre que a gente pensar um no outro,
Vai ser assim.
Vai ser sempre assim.

E sempre que você precisar, eu estarei aqui
Mas aqui não é o meu lugar, então esqueça
Esqueça de toda e qualquer coisa.

Todo esse passado exuberante que já apresentamos
É só uma história distante
Daquele tipo que parece que nem aconteceu.

E por mais que você já tenha acontecido em mim,
Já te tirei daqui.
Tirei tudo e qualquer coisa.
Tirei. Atirei. Me fui. Me deixei. Parti.

Não digo adeus, apenas um até logo,
Breve como aquele nosso horror do inicio.
Nada do que eu disse é pra sempre.
Nada.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009




Isso não fala de amor e nem de revolta adolescente.
É uma crítica ao Estado. É abstrato, mas critica o sistema.

"Quem tem medo assimila toda forma de expressão, todo protesto."

Não assimile tudo. Pense.
Importe-se.


Estado de Bolha.

O olhar nunca mais foi o mesmo. Nada representaria mais que a própria vida, jogada fora. Como uma trouxa de roupas velhas, como um destroço no meio da imundice.
- Diplomacia, meu caro. Diplomacia!
Desmantelou-se. Desatingiu, desfigurou-se.
Infidelidade, indispensável. Infinita.
Apenas um no meio de um milhão. E mesmo assim um quase nada subentendido em forma de projeção. Corra atrás, não pare. Tão clichê e absurdo quanto a nossa ignorância pessoal e refletida. Ingenuidade é o cacete!
O estado se deplora e minha mente desaloja.
E, mais uma vez, o estado se deplora.

Quem me dera fugir e fugir...
Não me dê, nem ao menos esperança. Fugir pra que, de quem, de onde? Fugir para a desolação, humilhação, esquecimento. Rancorizar meu coração e minha existência. Destruir minha capacidade, retroceder, produzir incapacidade.
Reproduzir.
Reproduza, como um porco na lama. Reproduza, cavalos reproduzem.
Trepadeiras enfeitam a minha casa, a minha estante. Em um instante penso não ser e não estar. Não ter visto tudo isso.

Meus olhos fizeram um sistema, meu sistema. Tenho minha própria mente burocrata. Burocracia. Temo minha própria mente.
Buracos na sociedade, no peito, boa mira. Desvencilhe-se do partido. Assegure-se em nostalgia. Nostalgia... nostalgia... nostalgia.

Gire o mundo, roda gigante. Montanha russa. Vômito. Vomite por cima, não coma. Distúrbio, perca a cabeça. Esqueça, relembre. Não saiba. Não veja. Não toque, não mexa. Não saiba. Não saiba.

Saia. Não saia dessa, retire essa. Fique você, ela que saia.
Saia curta, cultura hipócrita. Falso, falsa identidade. Identidade, falsa identificação.

Identifique-se com a mudança. De atitude? Ei, percepção! Perceba o que vem atrás, olhe pelo retrovisor. Tudo em volta, gira a roda. Pra baixo cresce, pra cima cai. Feche os olhos.

Não há nada lá fora, meu bem. Não foi nada.

sábado, 21 de novembro de 2009




Um só tempo.
Uma só vida.
Um só amor.
Uma única vez.
Um único parágrafo.

Morte e vida não são antônimos.
Da quase morte nasce a vida.



Parágrafo Vidal

Era pequena. Não conhecia o mundo. Se escondeu no escuro, deixou-se ir. A morte? Mas a quem importa o que não pode ser visto? Não entenda, durma. Durma, meu amor. Mas a consciência absoluta não se esvaía. Por sorte se ausentava, por alguns poucos minutos. Era quando sonhava. E se contorcia. As mãos suavam, os pés gelavam, a boca secava, a cabeça atordoada. Infame. Mero castigo. Nenhum olhar. Sentia-se crescendo, sentia-se no ventre. Sem leite materno, sem cordão. A ligação com o encantamento de qualquer coisa diluiu-se. A consciência matava. Ou pior, deixava viver. Calor, medo. Nenhum olhar. Nenhum olhar. A continuidade se revela apenas em seu ser. Para quem dorme o tempo não passa. Eis o porquê do beijo de boa noite. Não há bom dia. Que dia? Conforto e conformismo aguçados. Às vezes quentinho e acolhedor. Ainda sem cordão. Se encolheu. Se abraçou. Como feto. Os olhos doeram, o quentinho se foi. Ela toda se esticou. E não era mais a mesma. Mil cordões. Incontáveis, indescritíveis. Infinitos cordões, se é que se chega ao não-medir, por vez. Abriu os olhos. “Não se mexa.” Viu o sol se deslocando. Viu a esfera oval se contraindo. Como óvulo. Incontrolável aptidão, foi enfeitar. Voou. Deixou o casulo, foi para o ventre. Pulsou o coração. Era apenas um elétron vagante de uma célula em experiência.

domingo, 15 de novembro de 2009


Foto: Oh, Mão, não acredito! Essas são as notícias do dia??!


Então, resolvi voltar a postar no blog.
Não são opiniões, porque opiniões não importam no meio da massa.
Importe-se.



Manchete do Dia


Mesmo que dissesse o que é cada coisa dessas, seria complicadíssimo alcançar a total compreensão. Mesmo que cada um de vocês fingisse entender, seria hipocrisia demais eu fingir que não sei.

Não consigo entender todas essas regras e todos esses maltrapilhos vagando por aí (não, a culpa não é deles). Não consigo entender o que cada um diz ao mesmo tempo que o outro e ao mesmo tempo ninguém diz nada. Não consigo entender toda essa coisa e esse sistema.

Mas dizer que não nasci para isso aqui, ah, todos dizem isso. Então o que seria? Seria o erro geral, a falha generalizada, o cotidiano burro de todos nós?

Mas “o que é certo e errado no mundo dos espertos”? O que é falha onde todos têm as mesmas atitudes?

E se dizer diferente é tão estúpido. “É a estupidez se propagando.”

Como pode qualquer um fazer qualquer coisa e a coisa não se mexer? Como pode todos fazendo de tudo e apenas o de sempre existindo?

Desculpa aí todo mundo. Me desculpem pela agressão aos seus escrúpulos, regras e conceitos. Desculpe pelo que chamam de senso. Mas não existem mais regras. Não existe mais certo e errado. Conceitos são apenas descrições e não são seguidos. Idéias e opiniões servem apenas para enrolar uma conversa qualquer. É tudo prosa. E todo senso é o senso comum. O senso comum é uma piada, uma mentira. Tudo é comum e esse falso tino é ofensivo.

Foi mau todo mundo, mas viramos bagunça. E generalizada, o que é pior. Puta falta de personalidade e gentileza.

O que é diferente e sério, considerando que qualquer porcaria serve apenas para veicular no jornal e distrair as pessoas no domingo?

Já gravei todo o enredo, já reparei em todas as formas de ser a mesma coisa que o anterior. Não agüento mais essa merda.

sábado, 18 de abril de 2009


Abstração Temperamental (segunda parte)


Já que eu não cheguei a uma conclusão imediata do que seria nada, melhor começar pelo que eu faço parte: a Vida.
Eu imaginei um diálogo bobo e terminou quando a 2ª pessoa me perguntou: o que é vida? É, eu não soube responder. Tentei. Disse que vida podia ser quando a pessoa se sentia feliz e satisfeita, mesmo não tendo tudo. Que quando não se está feliz e satisfeito é na verdade uma sobre vida. Não gostei disso, porque todos nós temos momentos e nem sempre todos esses momentos contém alegria e satisfação.
Prossegui quase toda a semana pensando na mesma questão. Ah, vida é nada mais que um ciclo. Verdade. Eu passo por ciclos o tempo todo. Alias, todo mundo passa. E isso se aplica também aos animais irracionais (eu duvido dessa nossa idéia de racionalidade total) e às plantas. Porém, isso é só parte de uma opinião ainda não formulada, porque vida é muito mais que isso.
Vida é o contrario de morte. Mas eu já vi gente praticamente morta em vida e não me parecia vida, mas ainda não era morte (eu acho).
Algo mais poético então:
É sentir sol, vento, chuva.
É olhar o céu azul, branco, cinza, roxo.
É trabalhar, se esforçar e chegar a um objetivo e ficar tremendamente feliz;
Ou não ter objetivo nenhum e chegar a algum lugar;
Ou não chegar a lugar nenhum e tanto faz.
É sentir amor, ódio, medo, tranqüilidade.
É forçar o cérebro pra pensar e seguir um bonito modelo social;
Ou não seguir modelo nenhum e pensar, ainda sim, por considerar importante.
Findado o lado poético.
E vida ainda não é só isso. Achei tudo muito incompleto e, por mais que tentasse, não consegui desenvolver muito mais que isso. Então, poderia pedir auxilio àquelas bonitas frases feitas. Mas são tão superficiais e plastificadas ou tão “´água com açúcar”... Porque a vida não é só beleza e isso sim que é bonito.
Fiz você ler ate aqui e não encontras-te aquela brilhante definição, já que haviam tantas teses. Eis aí o que eu posso dizer e é o que digo a mim mesma. Porque viver é muito mais legal que definir: Vida é o conjunto de coisas absolutamente infinitas, diversificadas e que eu simplesmente não sei definir.

terça-feira, 7 de abril de 2009


Abstração Temperamental (primeira parte)

"Nem sempre merecemos estar longe dos outros e dentro de nós mesmos, mergulhados ate a raiz, confidentes de sangue."


Dia de sol, mar, praia. Ok, nem tão sol assim, ele está encoberto pelas nuvens. Mas é clara a sua presença.
Sabe, tem coisas que eu imagino, que talvez seja melhor voltar a essa nossa podre realidade. Ok, novamente tenho que admitir: Quando estou na areia, olhando para o mar, o céu azul, o sol começando a tocar Copacabana, nada me parece podre. Mas, voltemos a realidade. É podre. Há pombos aqui, pessoas jogam lixo no mar e é fácil perceber os fatores de imundice na areia. E a praia continua linda...

(Ao som de Nirvana *-*)

Eu estava lendo um livro do Carlos Drummond de Andrade. Quem ja leu algo dele, sabe que nos chama a refletir. Eu sempre tento imaginar a real mensagem que ele queria passar.

(Ao som de O Teatro Mágico *-*)

Porém, não foi o Carlos que me chamou para refletir. Não foi a biografia do Kurt, nem a pureza do Teatro Mágico. Eu vim (estou na praia, enquanto escrevo, só pra constar) no metrô pensando. E que fique claro que estava lá através da bondade imensa de um senhor, que deveria ser exemplo. Mas, enfim, eu estava pensando:
E se não existisse nada?
Digo, nem o Universo, nem kosmos (saudações à Catia Rocha, professora de filosofia), nem redondo e quadrado, nenhum oposto, nenhum semelhante. Nada. Nem idéias, nenhuma criatura viva, nenhum corpo morto. Nada. A não existência propriamente dita do famoso não-ser.
Simplesmente não seria? Mas nada sendo nada é impossível de imaginar. Impossível, pois nada seria. E se nada seria, não tem o que imaginar. Nem mesmo a inexistência de Deus, ou de algum deus, ou seja la no que você acredite.
A minha mente que tem curto alcance?
Será comodismo, ja que algo (seja la o que for) sempre existiu?
Em pensar que em alguns bilhões de anos a Terra será engolida pelo buraco negro...
É a minha provável inexistência total?

terça-feira, 10 de março de 2009


Essa é só mais uma, dentre muitas.
Mas a encontrei e achei bonita. Talvez seja apenas uma bobagem, é bem antiga...


Desculpe-me

Sinto que estou sozinha
Não passo de uma criança boba
E vejo-me chorando
Enquanto outra parte de mim ri
Ri de toda essa besteira
De todo esse amor escondido,
Procurado,
Sem limites
Incompreendida
Odeio essa palavra
Mas preciso repeti-la
Incompreendida por mim
Incompreendida pelo mundo
Preciso repeti-la e aceitar que faz parte de mim
Embora eu não seja incompreendida
Desculpe por achar essa palavra tão abominável
Me desculpe de não falar com o Senhor o quão necessário me foi
Me desculpe por chorar, tremer,
E não conseguir continuar com a minha missão desde que as energias mudaram
Desde que não sei como nem porque,
Ou eu esteja escondendo de mim,
Eu tenha mudado meu rumo,
Minha concentração, minhas energias
E talvez até mesmo o meu amor
Minha direção se perdeu
Meus caminhos mudaram
Minha fé talvez tenha aumentado
Porque algo de bom sempre acontece
E eu sei, é o seu amor que não me desampara
Desculpe por não lhe agradecer o necessário
Por minha fase de inutilidade astral
Por eu talvez ter esquecido do porquê de ter vindo ao mundo
Por eu não completar aquilo que me foi confiado
De não ser quem eu sempre deveria ter sido
De lhe pedir o que não me deveria ser permitido
De ignorar um de seus maiores presentes
De conscientemente meu coração não ouvir aqueles que me cercam,
De ouvir apenas quem eu quero
E às vezes apenas o que eu quero
De esquecer o que é sentir amor,
Simplesmente amor por pessoas que aos olhos da maioria não mereçam minha compreensão
E só o que eu lhe peço neste segundo,
Alem de não fechar um de meus olhos,
É que devolva,
Porque realmente preciso,
Minha sensibilidade.
Preciso saber voltar a sentir amor incondicional
A ver Ágape escondida em momentos de luz
A sentir o mundo girando a minha volta
Parece que o que mais amo em minha vida,
É o que parece ser uma parte de minha missão,
Da minha pequena contribuição para que o mundo fique estabilizado novamente
Deus, por favor, me deixa ver que sou maior do que as magoas que moram dentro de mim...

sexta-feira, 6 de março de 2009


Apenas uma pausa



Não ando conseguindo escrever nenhum texto completo (na minha concepção) ultimamente. Então, quebrei um pouco as “regras” do meu blog e vou tentar escrever o que eu sinto, falando propriamente de mim e não de uma forma geral, como de costume.
Uma amiga me disse que lhe disseram para “escrever sobre o que se sabe, apenas isso” e é o que tento fazer. Mas também não sei se eu sei mesmo de alguma coisa. E não sei como estou me sentindo.
Ando vendo muita hipocrisia, pessoas contraditórias consigo mesmas, grande equívocos em relação a julgamentos, erros de minha parte para com pessoas totalmente fora do meu dia-a-dia e mudanças. Muitas mudanças. Essas mudanças parecem vir em uma hora diferente da de costume e eu estou sabendo lidar bem com elas dentro de mim mesma.
Não sei bem ao certo o que dizer, mas não estou depressiva, não estou triste e nem revoltada. Apenas observando coisas que eu já deveria ter visto a muito tempo e não gosto do que assisto.
Desaprovo meu comportamento algumas vezes, porem no fim percebo que foi certo de acordo com situação e o desfecho da mesma.
Mentiras nem sempre se fazem necessárias e um pouco de confiança é algo estonteante. Brilho no olhar é algo lindo. E o amor realmente mova o mundo.

“Todas essas guerras, dor, mentiras, ódio, me fazem querer dar as costas e nunca mais olhar o mundo. Mas observar o jeito que a humanidade consegue amar... pode procurar no mais longe recanto do universo, nunca vai encontrar nada mais bonito. (...)
Sim, eu sei bem que o amor é incondicional. Mas também sei que pode ser imprevisível, inesperado e incontrolável. Incontido e estranhamente fácil de ser confundido com aversão. (...) Meu coração é como se... meu peito mal pudesse conte-lo. Como se ele não pertencesse mais a mim, mas pertencesse a você. E se você quisesse eu não iria te pedir nada em troca. Nem presentes, nem bens, nem demonstrações de devoção, nada. Nada alem de saber que me ama também. Só seu coração em troca do meu.”

Isso é amor. E é bonito demais...
As coisas se confundem muito, mas estão cada vez mais claras...
Sonhos e pesadelos... qual será o certo?

segunda-feira, 2 de março de 2009








Absurdo
Ah, muitas coisas são absurdas. Mas o que é mais absurdo é o tratamento dado ao planeta em que estamos vivendo. Não falo sobre capitalismo excessivo, mentira e corrupção. Falo de miséria, falta de amor ao próximo, descaso com o meio em que se vive. Falo de como se deve prestar atenção ao próprio redor e enxergar que a humanidade está desumana de verdade. Pessoas morrendo, desigualdade social.
Animais tratados como coisas. Animais não são coisas, eles têm vida. Eles sentem. Árvores plantas, tudo que pertence aos meios animal e vegetal, tudo tem vida. Dependemos de tudo isso para viver e só sabemos destruir.
Destruímos o meio em que vivemos, nossas próprias vidas, tudo o que nos importa agora e que em pouco tempo poderá não existir mais. Porque quando você se recusa a "ajudar" (não exatamente ajudar, porque preservar o meio em que você mesmo vive é uma obrigação), não deixa de "atrapalhar". E não se anula, ou seja, insiste atrapalhando e tendo um comportamento totalmente contrario a sua realidade. A realidade que é viver na Terra, um planeta que está morrendo a cada dia e que quando tenta recuperar as forças, desmaia soterrado em meio à poluição, descaso e desrespeito.
Desrespeito, isso mesmo. Me desculpe, mas quando você joga lixo no chão, na praia, aonde quer que seja, (é apenas um exemplo), pra mim está desrespeitando o meio ambiente. Eu me sinto ofendida.
Quando você mata um animal por maldade, bate em um mendigo, faz algo de ruim ao que quer que seja, está desrespeitando uma serie de coisas. Inclusive a si mesmo.
Mesmo que as maiores conseqüências não estourem agora, você já está sentindo um pouco delas. E está matando algo que não pertence apenas a você. Tem milhões de outras vidas que querem usufruir daquilo que as pertence e que lhes é arrancado. Quando você mata uma floresta, está roubando a chance de que uma vida conheça, se beneficie e participe da singularidade que é estar em meio ao natural do mundo, aquilo que talvez nem deveria ter deixado de ser como era. Somos intrusos, prédios não nasceram com o mundo, árvores sim.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Ah, esses assuntos nem sei se são os melhores, mas talvez seja bom escrever (e ler) sobre isso.
Morte... um menino que estudou comigo a uns 5 anos morreu em um acidente de moto. A gente nem era amigo não, mas eu fiquei abalada. E em algum lugar li o seguinte:
“A gente morria de medo de Kombi e era noite. Ele segurou a minha mão e disse: - Me da a mão, que dois covardes dão um corajoso”.
Cara, que lindo! Por que pessoas assim morrem? Digo, o menino era excepcional (no sentido de ser extraordinário e não de ter problemas mentais). Pessoas especiais assim vão sempre antes do tempo aos nossos olhos. Pessoas que sabem “enfrentar a beleza dessa vida” de uma forma, que pelo menos eu, acho incrível. Quando que a dor de quem convivia com ele vai se curar? Eu não falava com ele a anos e nem éramos amigos. Mas e os amigos, família, a namoradinha.
Deus, tem que existir Deus. Tem que existir algo. Lições lindas como essa a gente não encontra em qualquer amiguinho de escola.



E então me dizem que se sentem deslocados na própria casa e com a própria família há anos. Por motivos e motivos, mas não vem ao caso. Eu sinceramente não soube o que dizer. Me disseram que têm problemas com o namoradinho e que isso não sai da cabeça, que pensavam em contratar um psicólogo porquê o nó na garganta já estava sufocando.
Eu também tenho esse probleminhas, claro. Mas eu penso que algo tem que “apimentar” as coisas. Engraçadinho, até eu ri quando escrevi isso. Irei me explicar. Problemas são realmente naturais e a gente nunca está satisfeito (clichê). Sabe, eu li o livro “Pollyanna” e lá tem o “jogo-do-contente”. Você simplesmente tem que ver o lado bom de tudo, absolutamente tudo. Meio idiota só falar, mas se você ler vai entender.
Fazer o que se daqui a um tempo (pode levar anos, não importa) a gente vai lembrar dessas coisas e talvez nem consigamos entender a nós mesmos, de onde tiramos isso.
Pode ser que não. Mas rancor é algo tão podre, inútil. Não deveria caber no nosso coração nunca. Espero que apesar de tudo, a gente consiga curtir muito toda essa beleza da vida, que só acontece uma vez. Boas vibrações pra todos. Porque todo mundo tem problemas e (clichê de novo >) tem sempre alguém pior que a gente.
Eu mesma quase choro com alguns absurdos do ser - humano. Mesmo não tendo nada a ver com isso, mesmo não sendo comigo e mesmo eu não os conhecendo.
Acho que da próxima vez escreverei sobre os “emos” ou sobre a falta de cuidado com o Planeta Terra. Rs. Já mudei totalmente o assunto que eu comecei a escrever.
Agora sim, boas vibrações.


Tente ouvir um dia. E leia agora, eu juro que é linda. *-*

Bye Bye - Mariah Carey

Essa é para o meu povo
Que já perdeu alguém
Seu melhor amigo, seu bebê
Seu homem ou sua mulher
Coloque suas mãos bem para cima
Nós nunca diremos adeus
Não, não, não
Mães, pais, irmãs, irmãos
Amigos e primos
Essa é para o meu povo
Que perdeu suas avós
Levante sua cabeça ao céu
Porque nunca diremos adeus
Enquanto criança, houve tempos em que
Não compreendia, mas você me mantinha na linha
Eu não sabia o porquê
Você não aparecia às vezes
Aos domingos de manhã e eu sentia sua falta
Mas estou feliz que conversamos sobre isso
Todos aqueles problemas de gente grande
Que as separações trazem
Você nunca me deixou saber
Você nunca demonstrou
Porque você me amava e obviamente
Há muito ainda o que dizer
Se você estivesse aqui comigo hoje
Face à face
Eu nunca soube que podia doer tanto
E a cada dia que a vida passa eu desejo
Poder falar com você por um tempo
Sinto saudades mas eu tento não chorar
Enquanto o tempo passa
E é verdade que você
Atingiu um lugar melhor
Mas eu ainda daria o mundo para ver seu rosto
E estar bem a seu lado
Mas é como se você tivesse ido cedo demais
E agora a coisa mais difícil de fazer
É dizer adeus
Adeus, adeus, adeus
Adeus, adeus, adeus
Adeus, adeus, adeus
Adeus
Você nunca teve a oportunidade de ver
O bem que eu fiz
E você nunca teve a chance
De me ver de novo em primeiro lugar
Eu queria que você estivesse aqui
Para celebrarmos juntos
Eu queria que pudéssemos
Passar os feriados juntos
Eu lembro de quando você costumava
Embalar-me para dormir
Com o ursinho de pelúcia que me deu
E que eu abraçava bem forte
Eu achava que você era tão forte
Que iria passar por qualquer adversidade
É tão difícil aceitar o fato de que
Você se foi para sempre
Eu nunca soube que podia doer tanto
E a cada dia que a vida passa eu desejo
Poder falar com você por um tempo
Sinto saudades mas eu tento não chorar
Enquanto o tempo passa
E é verdade que você
Atingiu um lugar melhor
Mas eu ainda daria o mundo para ver seu rosto
E estar bem a seu lado
Mas é como se você tivesse ido cedo demais
E agora a coisa mais difícil de fazer
É dizer adeus
Adeus, adeus, adeus
Adeus, adeus, adeus
Adeus, adeus, adeus
Adeus
Essa é para o meu povo
Que já perdeu alguém
Seu melhor amigo, seu bebê
Seu homem ou sua mulher
Coloque suas mãos bem para cima
Nós nunca diremos adeus
Não, não, não
Mães, pais, irmãs, irmãos
Amigos e primos
Essa é para o meu povo
Que perdeu suas avós
Levante sua cabeça ao céu
Porque nunca diremos adeus
Eu nunca soube que podia doer tanto
E a cada dia que a vida passa eu desejo
Poder falar com você por um tempo
Sinto saudades mas eu tento não chorar
Enquanto o tempo passa
E é verdade que você
Atingiu um lugar melhor
Mas eu ainda daria o mundo para ver seu rosto
E estar bem a seu lado
Mas é como se você tivesse ido cedo demais
E agora a coisa mais difícil de fazer
É dizer adeus
É difícil dizer adeus
Adeus, adeus
Então vamos,
Alguém cante comigo
Coloque suas mãos bem para cima
Ei,
Então essa é para o meu povo
Que já perdeu alguém
Essa é para todo mundo
Levante sua cabeça ao céu
Porque nunca diremos adeus

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Vida



A vida é mais que olhar pra cima e não ver absolutamente nada. Mais do que só ver tudo azul.
Azul é a camada de ozônio.

Frustração não é uma coisa qualquer. Queria poder ver além disso tudo.
Triste é limitação.

A gente deveria sair correndo a todo momento, esquecer tudo, largar tudo.
Qualquer momento é o momento;
Qualquer dia é o dia;
Toda pessoa é maravilhosa,
Todo lugar pode ser seu canto preferido.

Qualquer minuto pode ser o melhor minuto da sua vida.



Às vezes o sol se esconde atrás das nuvens. A gente acha ruim.
Mas as nuvens tem seu encanto,
Dias intermináveis de chuva, temporal... até esses dias tem seus encantos.
Mesmo pra mim que odeia chuva e ama praia.

Enxergar a beleza em tudo na vida é quase uma mágica,
Mas quando você enxerga, é a melhor coisa do mundo.
Tudo tem um motivo, tudo é maravilhoso.


As coisas hoje em dia parecem que tem de ir ate as pessoas bem resumidinhas, paciência é coisa rara.
Te amo virou bom dia, todo mundo se ama.
Isso é absurdo. Mas isso ensina a gente.
Não da pra se enganar com essas bobagens a vida inteira.

Educação, generosidade, compreensão. Amor de verdade.
Falta isso, mas essa falta nos ensina.

Um dia isso muda, um dia...
As pessoas não se enxergam como iguais, “primeiro vem sempre EU, depois EU”.

Nada é para sempre, nada...

"Queria poder dizer que te amo." *-*

domingo, 25 de janeiro de 2009

Iniciando Download

Eu perguntei sobre o que as pessoas gostariam de ler. E eu ouvi coisas bem aleatórias:
- Eu mesma (o);
- Sexo;
- Vampiros;
- Nada;
Nada foi o melhor. E eu li sobre cores, vieram piadinhas sobre peixes e me perguntaram se eu realmente achava que o mundo iria acabar em 2012. Pensei sobre a futilidade do orkut e ao mesmo tempo no quanto ele já me fez bem.
E descobri que eu me interesso mesmo por pessoas. A mente humana é realmente incrível. As pessoas gostam sempre de ligar uma coisa a outra... sempre. Eu hoje liguei admiração a inveja. Pensando muito sobre o assunto ainda.
Pensando porque estou em meio a uma crise realmente profunda de tédio. Seis dias sem sair de casa para absolutamente nada. E a gente consegue se acostumar a tudo. "Tudo tem seu lado bom". Verdade, tem mesmo. E a vida é maravilhosa. Algumas pessoas ainda não sabem viver, é uma pena.
São muitas coisas a dizer. Um turbilhão de assuntos e não escreverei tudo agora, estou atordoada.



"Escrevo basicamente sobre nada". Me identifiquei com isso. Acho que nada é algo bem legal. Tudo pode ser considerado um monte de nada, bobagens apenas. Já eu, acho que nada é viver para enriquecer, morrer e descobrir que não viveu.

Que amanhã seja melhor que hoje. Que os sonhos esclareçam algo. amanhã eu escrevo na parte da tarde, o cotidiano é realmente interessante. Ele sempre muda. Como disse um filósofo que não me recordo o nome (Heráclitos ou Parmênides), tudo muda, nada é a mesma coisa após um segundo. Eu acredito.