terça-feira, 10 de março de 2009


Essa é só mais uma, dentre muitas.
Mas a encontrei e achei bonita. Talvez seja apenas uma bobagem, é bem antiga...


Desculpe-me

Sinto que estou sozinha
Não passo de uma criança boba
E vejo-me chorando
Enquanto outra parte de mim ri
Ri de toda essa besteira
De todo esse amor escondido,
Procurado,
Sem limites
Incompreendida
Odeio essa palavra
Mas preciso repeti-la
Incompreendida por mim
Incompreendida pelo mundo
Preciso repeti-la e aceitar que faz parte de mim
Embora eu não seja incompreendida
Desculpe por achar essa palavra tão abominável
Me desculpe de não falar com o Senhor o quão necessário me foi
Me desculpe por chorar, tremer,
E não conseguir continuar com a minha missão desde que as energias mudaram
Desde que não sei como nem porque,
Ou eu esteja escondendo de mim,
Eu tenha mudado meu rumo,
Minha concentração, minhas energias
E talvez até mesmo o meu amor
Minha direção se perdeu
Meus caminhos mudaram
Minha fé talvez tenha aumentado
Porque algo de bom sempre acontece
E eu sei, é o seu amor que não me desampara
Desculpe por não lhe agradecer o necessário
Por minha fase de inutilidade astral
Por eu talvez ter esquecido do porquê de ter vindo ao mundo
Por eu não completar aquilo que me foi confiado
De não ser quem eu sempre deveria ter sido
De lhe pedir o que não me deveria ser permitido
De ignorar um de seus maiores presentes
De conscientemente meu coração não ouvir aqueles que me cercam,
De ouvir apenas quem eu quero
E às vezes apenas o que eu quero
De esquecer o que é sentir amor,
Simplesmente amor por pessoas que aos olhos da maioria não mereçam minha compreensão
E só o que eu lhe peço neste segundo,
Alem de não fechar um de meus olhos,
É que devolva,
Porque realmente preciso,
Minha sensibilidade.
Preciso saber voltar a sentir amor incondicional
A ver Ágape escondida em momentos de luz
A sentir o mundo girando a minha volta
Parece que o que mais amo em minha vida,
É o que parece ser uma parte de minha missão,
Da minha pequena contribuição para que o mundo fique estabilizado novamente
Deus, por favor, me deixa ver que sou maior do que as magoas que moram dentro de mim...

sexta-feira, 6 de março de 2009


Apenas uma pausa



Não ando conseguindo escrever nenhum texto completo (na minha concepção) ultimamente. Então, quebrei um pouco as “regras” do meu blog e vou tentar escrever o que eu sinto, falando propriamente de mim e não de uma forma geral, como de costume.
Uma amiga me disse que lhe disseram para “escrever sobre o que se sabe, apenas isso” e é o que tento fazer. Mas também não sei se eu sei mesmo de alguma coisa. E não sei como estou me sentindo.
Ando vendo muita hipocrisia, pessoas contraditórias consigo mesmas, grande equívocos em relação a julgamentos, erros de minha parte para com pessoas totalmente fora do meu dia-a-dia e mudanças. Muitas mudanças. Essas mudanças parecem vir em uma hora diferente da de costume e eu estou sabendo lidar bem com elas dentro de mim mesma.
Não sei bem ao certo o que dizer, mas não estou depressiva, não estou triste e nem revoltada. Apenas observando coisas que eu já deveria ter visto a muito tempo e não gosto do que assisto.
Desaprovo meu comportamento algumas vezes, porem no fim percebo que foi certo de acordo com situação e o desfecho da mesma.
Mentiras nem sempre se fazem necessárias e um pouco de confiança é algo estonteante. Brilho no olhar é algo lindo. E o amor realmente mova o mundo.

“Todas essas guerras, dor, mentiras, ódio, me fazem querer dar as costas e nunca mais olhar o mundo. Mas observar o jeito que a humanidade consegue amar... pode procurar no mais longe recanto do universo, nunca vai encontrar nada mais bonito. (...)
Sim, eu sei bem que o amor é incondicional. Mas também sei que pode ser imprevisível, inesperado e incontrolável. Incontido e estranhamente fácil de ser confundido com aversão. (...) Meu coração é como se... meu peito mal pudesse conte-lo. Como se ele não pertencesse mais a mim, mas pertencesse a você. E se você quisesse eu não iria te pedir nada em troca. Nem presentes, nem bens, nem demonstrações de devoção, nada. Nada alem de saber que me ama também. Só seu coração em troca do meu.”

Isso é amor. E é bonito demais...
As coisas se confundem muito, mas estão cada vez mais claras...
Sonhos e pesadelos... qual será o certo?

segunda-feira, 2 de março de 2009








Absurdo
Ah, muitas coisas são absurdas. Mas o que é mais absurdo é o tratamento dado ao planeta em que estamos vivendo. Não falo sobre capitalismo excessivo, mentira e corrupção. Falo de miséria, falta de amor ao próximo, descaso com o meio em que se vive. Falo de como se deve prestar atenção ao próprio redor e enxergar que a humanidade está desumana de verdade. Pessoas morrendo, desigualdade social.
Animais tratados como coisas. Animais não são coisas, eles têm vida. Eles sentem. Árvores plantas, tudo que pertence aos meios animal e vegetal, tudo tem vida. Dependemos de tudo isso para viver e só sabemos destruir.
Destruímos o meio em que vivemos, nossas próprias vidas, tudo o que nos importa agora e que em pouco tempo poderá não existir mais. Porque quando você se recusa a "ajudar" (não exatamente ajudar, porque preservar o meio em que você mesmo vive é uma obrigação), não deixa de "atrapalhar". E não se anula, ou seja, insiste atrapalhando e tendo um comportamento totalmente contrario a sua realidade. A realidade que é viver na Terra, um planeta que está morrendo a cada dia e que quando tenta recuperar as forças, desmaia soterrado em meio à poluição, descaso e desrespeito.
Desrespeito, isso mesmo. Me desculpe, mas quando você joga lixo no chão, na praia, aonde quer que seja, (é apenas um exemplo), pra mim está desrespeitando o meio ambiente. Eu me sinto ofendida.
Quando você mata um animal por maldade, bate em um mendigo, faz algo de ruim ao que quer que seja, está desrespeitando uma serie de coisas. Inclusive a si mesmo.
Mesmo que as maiores conseqüências não estourem agora, você já está sentindo um pouco delas. E está matando algo que não pertence apenas a você. Tem milhões de outras vidas que querem usufruir daquilo que as pertence e que lhes é arrancado. Quando você mata uma floresta, está roubando a chance de que uma vida conheça, se beneficie e participe da singularidade que é estar em meio ao natural do mundo, aquilo que talvez nem deveria ter deixado de ser como era. Somos intrusos, prédios não nasceram com o mundo, árvores sim.