quarta-feira, 2 de junho de 2010




O Que Eu Entendo Sobre Vetores


A força que deveria me sair dos pulmões falha. A certeza da impotência me assusta, mas torço para que não seja incapacidade. Não é.

Empurro com forçao, faço esforço,forço. E canso. Não sei se desisto, mas choro. E, mais uma vez, tudo adiado. Vontade eu tenho, força de vontade já não sei.

Esse monte de incerteza me tira do sério, brinca com meus nervos. Meu sistema nervoso entra em curto. O tempo é curto. O tempo é meu e e eu afirmo: é curto, mesmo que sobre depois. Se sobrar, eu preencho com coisa melhor. Antes isso do que afirmar a existência, em contradição, do não-ser.

Porque temos que ser. Temos não, tenho. Você usa o seu ser como e para o que quiser. Ou não usa, sei lá.

O meu vai mudar o mundo daqui a um tempo, o meu vai dar uma louca. Que duvidem de mim, como de Sócrates. Esse papo de sonhar é meio-copo, meio furada. Mas eu vou.

Meu mundo eu revoluciono, mudo, refaço. E para ser nele, é só não repelir o ser em si mesmo.

E depois disso, eu acordei.

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